Imagina...
Imagina que estás numa situação estável, com emprego, com uma vida minimamente digna, perfeitamente inserido na sociedade.
Agora, imagina que conheces mais pessoas como tu. Solidárias, integras, trabalhadoras, honestas...
No entanto, como sabes, a vida é feita de incertezas, inponderáveis... Não sabes o que vai ser o futuro, não sabes se um dia acordas e, estás no desemprego, doente, sozinho... dependente de ajudas sociais que não sabes quando chegam, se chegam...
Agora, imagina que te reunes com esse conjunto de pessoas, que partilham dos teus valores, que têm todas empregos estáveis, são saudáveis... mas que partilham da incerteza no futuro, que a todos toca...
E se...
E se confiasses o suficiente nessas pessoas (e elas em ti), para se associarem na criação de um bem comum... Um bem que é para todos os associados e que irá ajudar em eventuais tempos dificeis pelos quais, mais tarde ou mais cedo, alguém desse grupo irá passar... Esse alguém, podes ser tu...
Imagina que reunes um grupo razoável de pessoas, digamos... 10... ou 15.
imagina que, cada um de vós, contribui com 25€ por mês, para um fundo que é de todos e que todos poderão usar, de acordo com condições específicas, pré-definidas, escritas e assinadas por todos.
Vocês os 15... reunirão 375€ por mês... 4500€ num ano...
Imagina que daqui a 2 anos (o fundo já terá 9000€) algum de vós fica no desemprego...
Imagina que pré-definiram que o membro desempregado, suspende as contribuições a partir do momento em que está desempregado, retomando-as quando voltar a encontrar emprego. Imagina que definem que quem está no desemprego, receberá a partir do 2º mês, um cheque de 250€ mensais e que continuará a receber esse cheque, até se voltar a empregar... Imagina que, mesmo desempregado, esse valor só será interrompido caso o fundo chegue ao limite de 50% do valor total mensal pago pelos associados.